Pichi Cego
(Chlamyphorus truncatus)
oUtros nomes comuns
Pichiciego menor
TaxonomIa
Ordem: Cingulata
Família: Chlamyphoridae
Subfamília: Chlamyphorinae
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Descrição
Este é o menor de todos os tatus. Mede cerca de 11 a 15 cm da cabeça até a base da cauda e pesa cerca de 100 gramas. Sua carapaça é rosada e unida ao corpo apenas por uma fina membrana ao longo da linha dorsal, mas livre do corpo pelas laterais. Pelos brancos e sedosos cobrem as partes ventral e lateral do corpo, estendendo-se sob a carapaça. Outra característica incomum do pichi cego é a sua placa posterior arredondada e vertical. As garras dianteiras (para escavação) são ampliadas, por isso caminha nas pontas das garras. A ponta da cauda é em forma de diamante e as orelhas não são visíveis.
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dieta
É um insetívoro generalista que se alimenta principalmente de invertebrados, como besouros, formigas, ovos e larvas de insetos, vermes e caracóis. Possivelmente também ingere material vegetal.
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Distribuição
Esta espécie é endêmica da Argentina, onde ocorre do sul de Catamarca ao norte de Rio Negro e ao sudeste de Buenos Aires.
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Tendência populacional
Desconhecida.
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fatos curiosos
O pichiciego usa sua placa vertical para encher os túneis que escava, compactando a areia atrás dele.
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Ameaças
Pensa-se que a conversão de habitats devido à agricultura (aração de campos) e pecuária (compactação do solo) esteja ameaçando essa espécie, mas a predação por cães e gatos domésticos também pode contribuir para o seu declínio. Além disso, a espécie é capturada ilegalmente para ser mantida como animal de estimação ou com a intenção de vendê-la no mercado negro, mas a grande maioria dos espécimes removidos da natureza morre em oito dias.
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Habitat e Ecologia
Esta espécie noturna é pouco conhecida. É encontrada em prados secos e planícies arenosas com vegetação arbustiva, sempre em solos arenosos. Tem hábitos subterrâneos e emerge apenas ocasionalmente. Não há informações disponíveis sobre sua área de vida, tamanho ou densidade populacional. Pode ser raro, pois os registros são muito distantes um do outro.
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Reprodução
Não se sabe muito sobre a reprodução desta espécie. Provavelmente, dá à luz a um ou dois filhotes na primavera ou no início do verão.
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Estado de conservação
O pichi cego é listado como Dados Deficientes porque há pouca informação sobre o status populacional dessa espécie e sua biologia e ecologia são pouco conhecidas. Em toda a sua distribuição, há extensa degradação de habitat, especialmente por criação de gado e cabra, mas o efeito real na população não é bem conhecido. A captura de indivíduos para mantê-los como animais de estimação ou vendê-los no mercado negro está ameaçando cada vez mais a espécie, pois o pichi cego não sobrevive em cativeiro. A espécie continua sendo uma prioridade para trabalhos de pesquisa, pois a disponibilidade de informações adicionais poderia mostrar que a espécie exige a listagem como Quase Ameaçada ou em uma categoria de ameaça.