Tatu de rabo mole do Chaco
(Cabassous chacoensis)
oUtros nomes comuns
TaxonomIa
Ordem: Cingulata
Família: Chlamyphoridae
Subfamília: Tolypeutinae
Descrição
Com medidas que variam de 30–35 cm, entre cabeça e corpo, 9–10 cm de cauda e peso de 1–2,4 kg, o tatu de rabo mole do Chaco é a menor espécie do gênero Cabassous. Este tatu também pode ser distinguido das outras espécies de Cabassous por suas orelhas minúsculas. Diferente dos outros tatus, as espécies do gênero Cabassous não possuem carapaça em suas caudas, podendo haver somente algumas poucas placas ósseas na camada dérmica da pele (osteodermas).
dieta
Esta é uma espécie insetívora que se alimenta principalmente de formigas e cupins, mas que por vezes também consome sementes e frutos.
Distribuição
Há registros da ocorrência de Cabassous chacoensis no Grande Chaco, desde o oeste do Paraguai até a região centro-norte da Argentina.
Tendência populacional
Desconhecida.
fatos curiosos
Quando se sente ameaçado, o tatu de rabo mole do Chaco pode grunhir como um porco.
Ameaças
Esta espécie está ameaçada pela degradação do habitat resultante da atividade agrícola, caça de subsistência pela população local e predação por cães.
Habitat e Ecologia
Esta espécie é fossorial, noturna e restrita aos habitas secos do Grande Chaco. Há pouca informação sobre sua história de vida e biologia. Acredita-se que o tempo de geração de C. chacoensis seja semelhante ao de outra espécie de tatu, o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), estimado em 5 anos. A abundância de C. chacoensis não é conhecida e em geral é uma espécie raramente avistada.
Reprodução
Não há informação disponível sobre a reprodução desta espécie. Provavelmente dá à luz um único filhote por ninhada.
Estado de conservação
Cabassous chacoensis é classificado como Quase Ameaçado (NT), pois estima-se que a população tenha decrescido devido à perda de habitat e à caça. A redução estimada é de 20-25% nas últimas três gerações (por volta de 15 anos), o que quase classifica a espécie como Em Perigo sob o critério A2cd.