O tatu-galinha tem comprimento de cabeça e corpo de 36 a 57 cm e cauda de 26 a 45 cm, as orelhas são proporcionalmente grandes com 2,5 a 5,7 cm de comprimento e pesa entre 3 e 6 kg. Apesar do seu nome comum, ele pode ter entre 7 e 11 bandas móveis, sendo mais comum ter 9 bandas. A carapaça geralmente contém áreas claras ou amareladas nas laterais do corpo.

Este tatu é o xenartro com a maior distribuição geográfica. Ocorre desde o centro, o sul e o sudeste dos Estados Unidos da América, México, América Central e centro sul da América do Sul, como Uruguai e norte da província de Buenos Aires, Argentina. Também está presente nas Pequenas Antilhas, em Granada e Trinidad e Tobago.

Este tatu geralmente é encontrado em florestas ripárias primárias, mas é muito adaptável e está presente em uma ampla variedade de hábitats. O tatu-galinha é uma espécie comum, sua  área de ação é em média de 6 a 10 hectares, mas pode ser tão pequena como 0,5 até mais de 20 hectares. Os adultos são solitários e rara vez interagem, exceto em dois momentos, durante a temporada de reprodução e quando jovens, que forrageiam juntos no seu primeiro verão de vida. Nos EUA são ativos principalmente à noite, mas isto pode variar sazonalmente, com os indivíduos mais ativos à tarde durante as épocas mais frias do ano. Apesar de sua ampla distribuição, a maioria dos estudos ecológicos foram realizados nos EUA. Ainda se desconhece se o tatu-galinha nas Américas Central e do Sul tem área de ação e padrão de atividade similares aos dos EUA.

Nos EUA, esta espécie tem alta taxa reprodutiva e a reprodução acontece no início do verão. Depois do acasalamento, a implantação do óvulo fertilizado retarda até o final do outono ou ainda mais tarde em situações estressantes. Há registros de fêmeas mantidas em laboratórios ou zoológicos que deram à luz de 2 a 3 anos após o acasalamento. Depois da implantação, o óvulo fertilizado se divide em quatro embriões geneticamente idênticos, fenômeno denominado poliembrionia. Os filhotes nascem na primavera, após uma gestação de 120 a 130 dias e são amamentados no interior da toca durante 6 semanas. A maioria das pesquisas sobre a reprodução dessa espécie tem sido realizada nos EUA; presume-se que similar padrão de sazonalidade reprodutiva ocorra fora dos EUA.