Este tatu relativamente grande tem um comprimento cabeça-corpo de 40 a 50 cm, uma cauda de 20 a 25 cm, orelhas proporcionalmente longas de 3,5 a 4,1 cm, e pesa entre 3 e 7 kg. Sua carapaça é de coloração amarelo-pálido, marrom ou marrom-avermelhado, coberta por pelos claros espalhados, e tipicamente tem seis bandas móveis. Há de 2 a 4 aberturas de glândulas pélvicas na linha média dorsal do escudo pélvico.

Euphractus sexcinctus está presente em uma ampla área da América do Sul, do sul do Suriname e o vizinho Brasil até Bolívia, Paraguai, Uruguai e centro-norte da Argentina.

Esta espécie se encontra em áreas abertas, savanas, matorrais e florestas secas semideciduais. Pode ser encontrada em florestas secundárias, além de florestas primárias amazônicas. Adapta-se bem às modificações do hábitat e foi observada em plantações de madeira, cana-de-açúcar, pastagens e áreas com agricultura de subsistência e atividades agroindustriais.

É uma espécie diurna, mas ocasionalmente é ativa à noite. É grandemente solitária, embora aparentemente mais gregária que outras espécies de tatus. Pode apresentar tocas simples ou sistemas complexos de tocas com até cinco entradas. Um único indivíduo pode utilizar várias tocas. Estimou-se que suas áreas de vida variam entre 1,1–96,4 hectares para os machos e 0,1–18,8 hectares para as fêmeas, ainda que algumas estimativas cheguem a 957,9 hectares. Dispõe-se de informação limitada sobre suas densidades populacionais; foram estimados 1,3 indivíduos por km² na Bolívia e 14 indivíduos por km² no Brasil.

O tatu-peba é a única espécie de tatu que pode mastigar alimentos duros, como por exemplo os cocos de palma. Também é mais agressiva que outras espécies de tatu.